domingo, 5 de abril de 2009

Sempre estive só


Eu sempre me senti sozinha
Desde quando a companhia era apenas para brincar de casinha
Eu sempre me fiz de forte
Eu sempre demonstrei fragilidade
mas sempre controlei o quanto demonstrava
Eu sempre estive só
estive só em festas, no cinema ou na cama
Eu amei só pra mim
E estive sempre aqui esperando por coisas que não vieram
Acreditando num novo mundo que é impossível
Estive aqui segurando o peso do mundo todo
que na verdade é apenas o peso do meu próprio coração
Eu ainda não consigo nadar para fora de meu mar de tristezas
E sei que tão logo morrerei afogada

2 comentários:

Leandro Bastos disse...

tanta amargura ficou doce.


http://sobfoco.blogspot.com/

Rommana disse...

Totalmente compreensível...
somos mesmo um exercito de um
homem só, com o simples objetivo de viver em paz!